terça-feira, 21 de junho de 2011

O PAI DO FRANCISCO PARTE III

Mitos e Lendas...

Pois é. Ser pai é uma daquelas coisas que só se sabe como é sendo. O Chico vai completar dois meses e seu corpinho primitivo ainda, se debate com seu espírito acoplado. A noitinha conseguimos criar uma rotina. A Fernanda pacientemente conversa com ele na hora do banho, aplica a técnica do Ofurô de bebê., sempre incentivando ele que está chegando a hora "gostosa" de tomar o leitinho e dormir.
Mas aí começa o chororô. Um gritedo que só vendo. 
Nos primeiros dias isso me abalou por completo. Achei que era dor, que era macumba, etc. Quase saí correndo pela porta afora. Mas graças a Deus descobri que o choro vem da teimosia herdada genéticamente do pai dele, eu. Sempre odiei ter que dormir, desde de pequeno.
Então é aguentar no osso do peito, pais de primeira viagem. Segura o guri confortávelmente, mas firmes, nos braços e vai pro embalo das noites. Demora um pouquinho mas eles dormem. 

Fazer compressas, dar fuchicória, colocar remedinho pra cólica...deitar o guri para o lado norte, benzer e outras tantas coisas absurdas que já ouvi , não adiantaram em nada. Usar a mente lógica ajuda, pois nos tira esse pavor que se abate nos pais, os quais não vem com a formação biológica e nem psicológica das mães.

Por tanto meus amigos e colegas de cargo de "chefe " de família. Uní-vos também! Conversar com outros pais pode ajudar em muito. Com a mãe então, nem se fala. Essas sim são verdadeiras mártires.

Alguns livros e revistas escritas pelos tais pediatras dizem que não se deve nanar o nenê para ele não se acostumar...Bem isso vai ser outra coisa que pretendo descobrir na prática, pois chega de conversa fiada de caras que as vezes nem se quer tiveram filhos.

Afinal o nanar , pra lá e pracá, segurando seis quilos nos braços, é um ótimo exercício pra nossa barriguinha e  braços.