domingo, 28 de fevereiro de 2010

ANZOIS VOADORES AGAINST

Lá estávamos de novo na beira do rio. Mais uma vez os Anzóis voadores se reuniram para uma nova empreitada mateira.


No timão da "nave" o Doc Feijão , nosso paramédico/curandeiro/pajé/MD, conduziu-nos novamente ao mais selvagem território ribeirinho. Na organização da empreitada Dezinho, na documentação Balinha e o mais noo componente da troup o menestrel MicheLãngelo o Mique.

Clima maravilhoso, céu lindíssimo e temperatura amena, nos encontraram no trevo de acesso a Passo do Sobrado e seguimos para o Rio Taquari. Lá já nos aguardava a família Sibiero e o Tio Lulu, personagens das HQs mais aventureiras que já lançaram.

O arrozal emoldurava a cabana do Tio Lulu com um verde espetacular.

A baixa desta aventura foi o nosso querido Magro Piti, que os deixou para ir a uma formatura. Um pena mas mantivemos nossos pensamentos unidos aos dele durante essa aventura. Acompanhe alguns momentos.



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Nascendo uma HQ


Ontem dei início a gestação da HQ como o título provisório de Hi-Brasil. E antes que se perguntem porque deste nome aqui vai uma das explicações. O resto, terão que procurar ler a HQ.

BRASIL, O PARAÍSO PERDIDO


A partir de meados do ano 1300 e por mais de cinco séculos circularam na Europa boatos a respeito de uma ilha mágica - Brasil, Hi-Brasil, Hy-Brazil, Brasile, etc -, com cidades cobertas de ouro e natureza exuberante, uma espécie de Jardim do Éden ou Xangrilá. Ela apareceu em alguns documentos até 1870.
Vários mapas mostravam situavam a ilha no Atlântico Norte, geralmente próximo à Irlanda. Expedições da França e da Inglaterra partiram em busca desta terra maravilhosa e voltaram de mão vazias. Era crença, na época, que ela surgia apenas de sete em sete anos; outros diziam que ficava oculta dos olhos humanos pela neblina; e poucos achavam que ela simplesmente não existia.
Em 1675, entretanto, o respeitado navegador Capitão John Nisbet relatou que em setembro de 1674, retornando da França para a Irlanda, encontrou acidentalmente a fabulosa Ilha de Hi-Brasil, após atravessar um espesso nevoeiro.
A notícia se espalhou e todos queriam sair em busca da terra paradisíaca, mas logo um certo Mathew Calhoon deu entrada numa petição oficial ao Rei Charles I reclamando a posse da Ilha de Hi-Brasil. Não ficou claro em que bases Mathew pleiteava o território, mas prevaleceu o bom senso e foram assegurados os direitos do verdadeiro descobridor daquela terra, o Capitão Nisbet. Mas isto pouco importou, porque a ilha jamais voltou a ser encontrada.
Várias ilhas "misteriosas" no Oceano Atlântico foram identificadas e hoje são pontos geográficos comuns em nossos mapas, como ocorreu com a mística Saint Bredan, que veremos num artigo em breve. A Ilha de Hi-Brasil, entretanto, não foi localizada. Considera-se hoje que ela nunca existiu ou foi uma formação vulcânica temporária que fumegava e produzia o citado nevoeiro, derramando lava em brasa - daí viria o nome "brasil". Embora especuladores e até algumas seitas queiram vincular esta ilha ao nosso país, cientificamente não existe qualquer relação.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

VEM AÍ HI-BRASIL

  Estava na hora de colocar essa história pra frente! Comecei a desenhar em cima dos esboços antigos a minha HQ que intitulei Hi-Brasil. Será uma espécie de fábula brasileira. Meio mitológicas onde personagens de nosso folclore se misturam a personagens inspirados em tipos do norte, sul, leste e oeste do Brasil.

  A história é situada e ambientada num futuro não muito improvável, num planeta carcomido pelas agruras das intempéries causadas pelo meio ambiente arrasado pela ação do homem.
Terremotos e inundações fizeram com que o recorte do país se apresente diferente e a maioria dos que sobraram fugiram para as terras altas.
   Indiferente a ordem geral quatro personagens acabam se distanciando do seus territórios onde vivem e convergem ao centro do país seguindo as instruções de divindades que os acompanham. Os quatro tem o mesmo objetivo: levar para sua terra o grande segredo para que tudo volte ao normal.
  Aqui coloco um dos esboços e a arte final do personagem principal. Já olhando este, dá para se ter ideia de qual parte do país ele veio.


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

CARNAVAL...SE FUÊ!

Este CARNEval foi o exemplo de que não se deve combinar nada para os feriadões que povoam o calendário brasileiro.
Um festival de porcaria, roubo, mortes, desentendimentos, putaria e libertinagem. Afinal os portais do inferno se abrem e o pessoal lá debaixo vem para o seu salvo conduto. Dependendo da sintonia...fudeu! Literalmente.
Samba, samba, purpurina e aquela encheção de saco das apurações das "escolas de SAMBA".
Enquanto no norte do país a criatividade e a brincadeira carnavalesca acontece como nos anos dourados do carnaval no centro do país a coisa ficou mais e mais colorida e até dava gosto de ver os desfiles das escolas no Rio.
Já em Santa Cruz o mau gosto e a falta de imaginação ficou a cargo dos bloquinhos que se uniformizam com as tradiocionais camisetinhas com os CRIATIVOS nomes de Toa Toa e Toma Toma...pfshauhahaha. Desculpem não dá pra não rir. Pra quem não sabe o Toa Toa é um pear em Porto Seguro e os criativos do bloco santacruzense nem se quer tiveram o trabalho de fazer um logo diferente. Mas o que pior ainda foi o tal Toma Toma que além do nome ser uma quase cópia fonética se apresentou com um logo semelhante ao Toa a Toa.
Mas tudo bem caras, tem sempre um bobo ou uma bobinha com os feromônios a solta, prontos para qualquer motivo quebrar tudo e se grudarem na primeira esquina escura ...iche, isso era no meu tempo, hoje a coisa ta mais liberal, vai no salão mesmo.
Como se não bastasse a falta de criatividade e vontade de fazer a cidade brilhar em um momento de alegria, fantasia e muita brincadeira, ainda tem os surdinhos de plantão e seu mau gosto musical, se é que aquilo dá pra se dizer música. Credo paresso um velho...
Mas de fato é uma imbecilidade sem tamaho os tais carros com cornetas de som a todo o vapor bumbando o tal hip hop....mas, e o carnaval? E o samba? Nada, o negócio é martelar alguma coisa, mesmo que  o pessoal que ainda trabalha tenha que dormir comum barulho desses.
Mas é o carnaval, os portoões se abriram!
No meio dessa bagunça toda que chamaram de carnaval aqui em Santa Cruz só me restou ficar com a minha noiva em casa. Nossa, mais putaria carnavalesca pela RedeTV, a Band folia ainda dava pra ver, e os desfiles do Rio só na globonews, infelizmente não pego a globo, uff! Ou felizmente...

De repente a salvação! TNT me traz a Fanhouse Tour. A cantora Pink foi um oases no deserto carnavalesco de 2010 e vou dizer, além de ter a melhor voz dentre as tais divas da música pop o show trás elementos magníficos de um circo meio psico, meio dark e meio Rock puro. Aposentei a Madonna , que preferiu vir para o sambodromo ser achacada pelo governador do Rio e adotei definitivamente a rockeira pop Pink com minha favorita.
Acho que é porque temos os mesmos sinais no mesmo lado do rosto e cor de olho que me identifiquei coma moça...bobice né mas é bão. Pra quem tem dúvida do bom gosto do show assista o vídeo abaixo e arrepiense com a interpretação mais power da música Bohemian Rapsodi do Queen.
Esse foi um bom remédio neste Carnaval do caramba.



domingo, 7 de fevereiro de 2010

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Os finais de Tarde!

Majesty’s Theatre e o meu final de tarde inesquecível

O cheiro de cidade grande misturado ao perfume das pipocas ardendo e explodindo na panela magnificamente polida em um pipoqueiro que mais parecia saltar do século passado. Tudo muito antigo, o teatro, um dos mais velhos de Londres, histórico. O sol descia por detrás dos prédios antigos de Londres.

Mais uma vez o cheiro característico da cidade, cheiro de mofo, as pessoa muito bem arrumadas, lindas.
Na minha frente o cartaz do O Fantasma da ópera e a promessa de um sonho realizado. A primeira pessoa que pensei foi em meu irmão mais velho e no quanto ele gostaria de estar aqui no meu lugar. A segunda e sem menos importância do que a primeira foi a Fernanda. Olhei atento ao cartaz e vi amor nele, o amor que sentia por ela e o sentimento triste de não estar ali com ela. Pois era o sonho dela e não meu, ela sonhara mais forte em estar aqui. Eu sonhara em ver essa ópera magnífica a 20 anos.
E assim eu estava ali, envolto a tudo, metade feliz metade melancólico. Mas meus olhos seriam os olhos de Fernanda , e meus ouvidos o do meu irmão...naquela noite eu seria muitos.
Aquele final de tarde era um sonho e nunca vou esquecer os cheiros. Cheiros de Londres e seu magnífico por de sol.