Eu gostava do Robin quando eu era criança. Pois o sidekik, que é aquele personagem que era sempre o segundo do herói ( o companheiro, um personagem que aproximava mais o público infanto ao juvenil na compra das revistas em quadrinhos) geralmente encaixava em mim pois eu fui o segundo filho na nossa corja dos Amorins. Meu irmão mais velho o Leonardo, sempre era o super herói principal e eu o ajudante nas nossas brincadeiras pelo páteo a fora.
Então eu era o Robin, numa época que a inocência reinava, inclusive na saudosa série dos anos 60.Nesta foto acima eu fiz uma homenagem a esse personagem nos anos 80.
Maaasss... a maldade veio a cabeça dos homens e o Robim virou um sinônimo de homossexualidade. E foi uma merda mesmo.
Quando isso aconteceu eu já tinha crescido e aos 11 anos descobri o almanaque do Capitão América e virei o próprio Steve Rogers e saí da dependência dos sidekiks.
Então, após anos de desgraça com tal Robin gay, o mágico Frank Miller trás a personagem de volta no seu Cavaleiro das Trevas e sendo uma menina fazendo o papel do menino, ou no caso, menina prodígio.
Daí, se tinha alguém que tinha uma queda para querer pegar o Robin de capa e tudo soltou a franga de vez mas pro lado certo da coisa. Afinal era uma gatinha agora, de capa e sunguinha verde.
De minha parte achei uma puta sacada o Miller, tapando de vez o fantasma homossexual dos personagens. Pronto, agora podemos ter o Batman junto com Robin sem ninguém fazer gracinhas com eles.
MAS TEVE QUEM ACHOU QUE ERA COISA DE PEDÓFILO, UM VELHÃO MALUCO COM CAPA E MÁSCARA PEGANDO A ADOLESCENTE APAIXONADA PELO SEU ÍDOLO MAIS VELHO.
Tirando essa putaria toda, pra mim esse foi um personagem muito bacana que o universo DC criou.
Seu nome é Carrie Kelley e pelo que levantei o Frank Miller tirou essa idéia direto da série dos anos 60. No episódio Smack In the Middle, a atriz Jill St John se travestia de Robin e sua imagem como o uniforme no garoto prodígio inspirou , certamente, Frank a desenvolver a nova parceira do "homem morcego".
Hoje o personagem seguiu em frente ganhou vida própria.
Carrie ganhou novos traços e histórias próprias até um desenho animado onde aparece nos traços do Frank Miller.
Pena ela não estar mais nas HQs do Cavaleiro das Trevas, mas tem neguinho pensando em colocar ela nas telonas e até tem um rosto de carne e osso para isso. A atriz Juno Temple. A única informação sobre ela é que será uma “garota de Gothan, esperta e rueira.” O que mais cria expectativa é que a atriz daria uma ótima Carrie Kelley, a Robin da saga Cavaleiros das Trevas de Frank Miller.
Já o Robin mesmo passou por várias outras transformações, que não aquelas que julgávamos e se transformou em Asa Noturna e outros tantos. Hoje quem assumiu o papel do fiel companheiro do Bat é o próprio filho Damien Wayne.
O amalucado filho do Bat feito de uma esperiência genética que encarna os terríveis adolescentes que chamamos de índigos. Mais uma jogada da DC para chegar ao público alvo juvenil dos tempos de agora.
SANTA VERGONHA NA CARA....
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