Era uma platonísse do caramba...Mas quando comecei a me apaixonar pelo sexo oposto, foi assim. Lá pelo início dos anos 80 assisti o filme de uma menina endiabrada chamada MILLIE era nada mais nada menos que Julie Andrews. Show de bola aquela cara de b
oba e serelepe dansarina ao lado de Mary Tyler Moore na comédia
Positivamente Millie (Thoroughly Modern Millie). Logo virei fã dessa maravilhosa cantora/atrís, com o filme A Noviça Rebelde então foi o patamar. Meu coração estava inundado de sua música e filmografia. Seu maior sucesso e que a levou a ganhar seu primeiro Oscar eu passava batido toda a vez. Mary Poppins veio a se tornar um revival ano passado para mim e mais uma vez me encantei com a atuação dessa senhora querida de todos os seus fãs.
Mas então veio 1983 e com a minha primeira vez assistindo o Guerra nas Estrelas IV não tive dúvida, era inevitável não se apaixonar pela princesa Leia, Carrie Fischer. Coleções de suas fotos recortadas de revistas e jornais até que um dia recebi uma foto dos estudios da Fox , original de O Imperio contra-ataca ( Star Wars V). Lindíssima em seus 18 aninhos, Carrie Fischer aparece tardiamente em minha vida, visto que a conhecia através de figurinhas desde 1977, quando Guerra nas Estrelas havia se tornado um verdadeiro tornado na vida da juventude dos 70's. Seu rosto forte e voz de rainha ela encantou nossos sonhos, meus e do meu compadre André.
Os anos 80 avançam e de repente como um raio, nossa musa inspiradora para
tudo que é bobagem de adolescente aparece. MADONNA, claro...Por uns 7 anos nós queríamos casar com ela! Comíamos Madonna, dançávamos com Madonna, sonhávamos com Madonna. Sem precedentes essa musa POP povou nossas mentes atormentadas de jovens dos anos 80, e a cada esperança de encontrar uma igual, cometemos as mais absurdas investidas nas gatinhas que poderiam ter qualquer semelhança coma a dita. Foi muito bom aquele tempo, mas nunca encontramos outra Madonna, e nunca vai existir outra igual lógico.
Entre um
devaneio e outro com Madonna, ainda surgia uns "namoricos" com outras extraordinárias mocinhas das séries de TV como Heather Thomas do Duro na Queda e Erin Gray de Buck Rogers, mas não passou de alguns deslizes. As duas eram lindíssimas e merecem o lugar m
ais alto no quesito "como entrar nas calças mais apertada uns três números a menos" sem perder o fôlego.
E então pra fechar os anos 80 surge Helen Slater, matando a pau em A Lenda de Billie Jean, deixando a guriz
ada da minha escola tudo doido com seu visual punk/new-age, ou coisa assim. Foi o comentário do dia seguinte no colégio: "Tu viu a Tela Quente Ontem?". Helen Slater aparece com um conjunto de coisas boas que nos iluminava nos anos 80, no sentido de a mulher ideal para nós. Até se tornar a Supergirl no maufadado filme de mesmo nome...mas o que importa? A Helen Slater era o bixo.
Os anos 80 terminaram, e minhas espectativas e gosto mudaram. Porém manterei esse acervo de lindas musas para o resto de minha vida. Muitas outras vieram e ficaram, mas não tem como não recordar essa época da vida, a mais fantasiosa, a mais animada e inocente as vezes. Das telas resolvi ter o meu acervo de mulheres musas em minha vida, começando lá em cima por uma criatura que pouco tive o prazer de conviver, mas os poucos momentos que tive com ela , antes de ela "ir para outro planeta", me fez adimirar sua vida e tê-la como um anjo da guarda...minha avó Suely. Mas isso é outra história...